Sunday, August 30, 2009

Por celebração dos 83º Aniversário, por ter aparecido na tv ou por qualquer outra razão

Eis a explicação para "Os Comunas e as barbas"

"La historia de la barba es muy sencilla: eso surgió de las condiciones dificiles que vivíamos en la guerrilla. No teníamos cuchillas de afeitar, ni nabajas. Cuando nos vimos en el corazón del monte, a todo el mundo le creció la barba y la melena, y al final eso se transformó en una especie de identificación. Para los campesinos y para todo el mundo, para la prensa, para los periodistas éramos "los barbudos". Tenía su lado positivo: para infiltrar a un espía en la guerrilla era preciso prepararlo con mucha antelación, para que el individuo tuviese una barba de seis meses. Así la barba servía como elemento de identificación y de protección, hasta que terminó transformándose en un símbolo de los guerrilleros. Después, con la victoria de la Revolución, conservamos la barba para perservar el símbolo.

Además de eso, la barba tiene una ventaja práctica: uno no necesita afeitarse cada día. Si multiplica usted los quinze minutos del afeitado diario por los días del año, verificará que consagra casi cinco mil quinientos minutos a esa tarea. Como una jornada de trabajo de ocho horas representa cuatrocientos ochenta minutos, eso significa que, al no afeitarse, usted ganha al año unos diez días que puede consagrar al trabajo, a la lectura, al deporte, a lo que quiera.

Eso sin hablar de lo que ahorra en cuchillas, en jabón, en loción, en agua caliente... De mode que dejarse crecer la barba tiene una ventaja práctica y además resulta más económico. Lá única desventaja es que las canas aparecen primero en la barba. Por eso, algunos que la habían dejado crecer, cuando aparecieron pelos blancos se afeitaron rápido, porque se disimula mejor la edad sin barba que con ella."
Fidel Castro

Bangkok

É complicado explicar Tailândia, mais propriamente Bangkok. É impossível o recurso à analogia pois em nada é comparável à Europa. Desde logo, a lufada de ar quente que se leva a qualquer hora do dia (ou da noite) a partir do momento em que não nos encontramos sobre o (abençoado) ar-condicionado. E sim, por duas semanas estive a marimbar-me para o buraco do ozono.
Aliás, o número de automóveis, táxis e tuk-tuk a circular devem por a um canto a quantidade de CFCs emitido pelos ares condicionado. O trânsito é caótico. Mas quando digo caótico não me refiro ao nível das entradas para Lisboa na hora de ponta - caótico, significa ficar parado a qualquer hora do dia em qualquer parte da cidade (por exemplo, na ida para o aeroporto, por volta das 4 da manhã, já havia/ou ainda havia trânsito). Caótico significa ficar agoniada quando caminhava pelas ruas mais movimentadas. Aliás e correndo o risco de estar errada, diria que as pessoas que usam a "máscara" não é por causa da gripe mas sim devido à poluição. Nunca vi uma cidade com tantos táxis! De tal forma, que são mais baratos que os transportes públicos. Por menos de um euro anda-se e anda-se e anda-se... Mesmo, por vezes andando às voltas (sim, não é só em Portugal). Por outro lado, os autocarros que circulam fazem com que a "nossa" velhinha Rodioviária Nacional pareça transportadora de luxo.
.

Apesar de todas estas "facilidades" de deslocação, continuo a considerar que a melhor forma de conhecer uma cidade é pondo pés ao caminho. Assim, no primeiro dia, calçado confortável e aí fomos. E posso dizer que foi tal e qual criança com novo brinquedo andámos, andámos, andámos até os pés não aguentarem mais. Visitámos sítios turísticos e a sítios menos turísticos.

Passámos por sítios onde foi raro ver um ocidental e por onde me passou pela cabeça "isto é um país da 2ª onda do Modelo dos Gansos Voadores?". Bairros onde a mistura de cheiros entre comida frita, cozida, poluição, dejectos de animais é tão forte que tive, várias dezes de suster a respiração. "Casas", se é que pode chamar "casas", sem janelas que mais parecem "depósitos" de pessoas.

Vi muita criança descalça a dormir na rua (e que bonitas que são) - posso estar a cometer o erro de analisar o sudoeste asiático com padrões europeus, mas é, no entanto, a única comparação que posso fazer.

O ultra-moderno coexiste com a pobreza. Estão lado-a-lado com uma cumplicidade que nunca vi na Europa.

Algo também que impressiona: Bangkok tem a maior concentração de centros comerciais do mundo! Mas assim de uma forma que faz Colombos e Almadas parecerem brincadeiras de crianças! Este, na fotografia, é apenas UM no meio de meia-dúzia, cada um maior que o outro. E encontra-se de tudo: desde centros que comida comparáveis ao ECI, a bancas de roupa vendidas ao kilo, marcas ocidentais, outlets de artigos de design, cópias "piratas" de dvd, software... o que quiserem!
As partes interessantes de Bangkok ficam para novos capítulos :-)

Friday, August 21, 2009

Ásia - Pensamentos Soltos

É complicado passar 15 dias do outro lado do Mundo e ter opinião fundada. Por um lado, será justo (ou correcto) analisar a Ásia com parâmetros Europeus? Por outro lado, a pobreza, é pobreza em qualquer lado. Pessoas a dormir na rua é degradação social aqui ou em qualquer outra parte do mundo.
Religião? Diga-se que sendo-se Católico ou Budista a fé é quase sempre conseguida com a moedinha… Em todos os templos se vê o jarrão para colocar a dita. Inclusivé, têm diferentes jarrões consoante a temática (saúde, trabalho, amor, etc).
O calor? Bem, diria que é Portugal no seu pior/melhor dia do ano... só que todos os dias: as noites em Bangkok são quentes. A sensação de "peguejo" acontece desde o momento que se sai de uma sala com ar condicionado. Nunca, em toda a minha vida, gostei tanto de centros comerciais... Tão bom para arrefecer. Descobri os prazeres de bedidas "iceblended". Provei frutas com sabores que nunca pensei que pudessem existir (e que põem a cerejinha do Fundão a um canto). Comida picantes... a potes! Arrozeira como sou, adorei a comida (2 semanas fora dos batatões dos Irlandeses). Iguarias bem diferentes das nossas. A algumas franzi o sobrolho e deu daqueles arrepios "yak, yak, yak", outros fiquei completamente viciada...Pessoas? Bem, tirando o primeiro dia, em que algumas quiseram tocar-me e diziam "white, white, white" e queriam comparar a cor da pele delas com a minha e os condutores que olhavam e diziam "tuk-tuk?" com as mãos a simularem a condução de uma motorizada e que nos ultimos dias apetecia ser mal educada e levantar a voz, nada a apontar. Muito, muito gentis nos gestos e na tonalidade.
De salientar também que conheci os serviços hospitalares de Bangkok (nada de grave, continuo alive & kicking). Por uma consulta de especialidade, pela qual esperei hora e meia (sem consulta preciamente marcada), exames e antibiótico – e atenção que o antibiótico foi-me “aviado” na farmácia do hospital, num saquinho de plástico com o número exacto de comprimidos que teria de tomar – paguei mais ou menos 710 baht (1 euro=50baht), sendo que 500 foram taxa extra por ser estrangeira. Se é acessível aos locais, não sei. Os posts que se seguem não pretendem ser nem guia turístico e muito menos verdades absolutas para um mundo que ainda é, para mim, um mistério e um fascínio.

Monday, August 03, 2009

Bob Dylan em entrevista

In MY WIFE'S HOME TOWN there's the line, "Dreams never did work for me anyway." Do you really believe that?
Well, yeah. Dreams can lead us up a blind alley. Everybody has dreams. We go to sleep and we dream. I've always thought of them as coming out of the subconscious. I guess you can interpret them. Dreams can tell us a lot about ourselves, if we can remember them. We can see what's coming around the corner sometimes without actually going to the corner.
Can't dreams also mean hopes about the future?
Oh sure. It's about how we use the word, I guess. Hopes for the future? I've always connected them up with fears about the future. Hopes and fears go together like a comedy team. But I know what you are talking about. Like in the Everly Brothers song, ALL I HAVE TO DO IS DREAM. If they said, "All I have to do is hope," it wouldn't be saying the same thing. It wouldn't be as strong.
What about political dreams?
Oh yeah. Politicians would have political dreams - dreams and ambitions. Maybe we are talking about two different things.
What's your take on politics?
Politics is entertainment. It's a sport. It's for the well groomed and well heeled. The impeccably dressed. Party animals. Politicians are interchangeable.
Don't you believe in the democratic process?
Yeah, but what's that got to do with politics? Politics creates more problems than it solves. It can be counter-productive. The real power is in the hands of small groups of people and I don't think they have titles.

Entrevista completa pode ser lida aqui

Blogger Templates by OurBlogTemplates.com 2007