Tuesday, October 30, 2007

Estado de Espírito

Filho-da-p*** do Bill Gates e da porcaria da invenção do power point e da m**** das apresentações e das custom animations e porras afins que só veem para nos complicar a vidinha.

Ainda gostava de saber como é que a mesma equipa que desenvolveu um excel ou um access é capaz de ser reponsável por um programa tão mariquinhas como este. Não traz nada de novo e só complica a vida. Para tudo e para nada "apresentaçãozinha". Vai um update, vai uma apresentação.
Resultado: depois de 12 horas de trabalho - com 3 meetings pela tarde (ora, portanto uma manhã a tratar das m****s das apresentações, o que concluindo perfaz o meu dia de trabalho - preparar 3 apresentações e fazer as 3 apresentações), chego a casa e fazer mais uma BIG BIG apresentações para amanhã. A fazer o quê? Coisa que adoro fazer: falar em público.

Portanto amanhã, antes do meeting, ainda temos de reorganizar a porcaria da apresentação de grupo e arranjar tempo para visitar o advogado da empresa (já que tenho, um "appointment" com o legal) pois os seguros de saúde acham que, para além de ter de estar segurada duas vezes ainda não tenho direito de ir de férias prolongadas a Cuba já que me apareceram com uma conta de 900 euros para pagar.

Agora que já chamei todos os nomes por escrito, pôr a banda sonora do momento.


Lindo, lindo. Acabei de ler a biografia de Jobim. Um Senhor, sem dúvida. Voltei a ler a história do macucos (que chegou até mim pelas mãos do Chico). E, com uma modéstia reconhecida refere:"sou brasileiro, faço música brasileira, não por questão de nacionalismo, mas porque não sei fazer outra coisa. Se eu for fazer jazz sou idiota, porque qualquer crioulo-da-Lapa deles toca melhor do que eu."

M***a também para o youtube que não pára de dar opções de pesquisa interessantes.

Pronto, já estou de bem com a vida. Vou trabalhar, sim?

Friday, October 26, 2007

Bom senso, precisa-se!

"O Benfica SAD anunciou uma estratégia de sustentabililidade sócio-ambiental, inicada pela neutralização das suas emissões de CO2. “Queremos contribuir para a redução dos efeitos das alterações climáticas e sensibilizar outras entidades a seguir o seu exemplo”, explicou o clube [gostava de perceber como é que um clube explica, mas tudo bem.] Desde o jogo de ontem que a equipa principal do Benfica passa a utilizar nas suas camisolas e restante imagem corporativa o símbolo “Carbono Social”. Esta iniciativa evoluirá para um “modelo de sustentabilidade sócio-ambiental auto-financiado”.

Poderia, de forma extremamente fácil fazer piada sobre tal, até porque, a notícia é tão ridícula passar para o campo do humor era quase dado. Mas vou-me esquivar até porque é demasiado importante para tal. Porquê?

Na altura dos Jogos Olímpicos de Sidney,o actual Primeiro Ministro (e não faço piada em relação ao título), na altura Ministro do Ambiente, deslocou-se até à Ilha para ver se a aplicação de energy saving que foi utilizada no Estádio Olímpico poderia adaptado Portugal, em 2004. Embora não tivesse sido noticiado (vá-se lá saber porquê mas deduzo que o controlo socrático sobre a comunicação social ainda não estivesse a 100%) concluiu-se que o novo Estádio do Benfica, na altura ainda em pré-planeamento (fase que durou até aproximadamente 6 meses antes do início da competição) poderia ser auto-sustentado apenas com a colocação de painéis solares na. Estudo feito, muito bem, é aplicável, pouparia uns bons milhões a longo prazo faz-se publicidade, emitem-se comunicados... entretanto, porque o investimento inicial ultrapassaria o orçamento e porque as obras estavam atrasadas nada disto foi feito.

7 anos depois têm a lata de lançar uma notícia destas.

O respeito pelo ambiente não se ganha com campanhas esporádicas e conjunturais mas sim com mudanças de comportamentos, atitudes e estruturas.

Mas tal como na nossa Economia continuamos a considerar (e a investir) que são os grandes projectos conjunturais que vão ter repercussões a longo prazo a nível da estrutura pensamos também continuamos, principalmente a pensar no parecer. Por mais séculos que passem.

Quer dizer, a bem dizer o Al Gore ganhou o Nobel da Paz...

Monday, October 15, 2007

Pra quê palavras?!

Concerto da Semana: Nouvelle Vague @ Paradiso

"Let's dance little stranger
Show me secret sins
Love can be like bondage
Seduce me once again"


Depois de mais de dois anos de espera (altura em que os Nouvelle Vague entraram nos meus ouvidinhos) eis que tenho a oportunidade de os ver ao vivo.
E agora que conheço na prática o conceito de sold-out na Holanda, com Feist - significa nem ter espaço para respirar e ter de arduamente lutar contra monstros de dois metros que nos levam atrás (ah, e esqueçam o "desculpa") - estou feliz por ir com grupo de latinos (e de alguns espanhóis - abençoados que ocupam muito espaço e são muito mais barulhentos que nós) e vamos para a primeira fila... dê lá por onde der...

oh pa!!!

Chega uma pessoa ao escritório numa segunda-feira de Inverno e tem algo em cima da secretária com uma cartinha por cima. Pensei automaticamente: “Novo contrato? Nem pensar... recursos humanos, por definição (perdoem-me a generalidade) não são tão organizados (ia colocar “eficientes”, mas resolvi ser politicamente correcta)”. Olhei à volta e todas as secretárias tinham a mesma embalagem. “Menos mal.”. Era, nada mais nada menos que a revista semestral da empresa.

Isto por norma, não teria qualquer impacto. Olharia para aquilo e pensaria: mais lavagens cerebrais. Porra para as multinacionais ávidas por lucro que nos vem mostrar que é preciso vender, vender, vender e entupir o mercado de produto – quando esse mercado já está saturado e criar novas dependências de consumo, etc, etc, etc mas é a Special One... fazer o quê? E sim... vou lê-la.

E traz todos os produtos e características e especificidades outras coisas mais, que o comum do mortal apenas terá acesso no próximo ano e nós, os da “casa” já podemos olhá-las ao vivo no nosso centro comercial privado e ver todas as especificidades do produto. Ou seja e sim! Ok é verdade: lavagem cerebral à la Japonesa.

No meio do “não-sei-o-quê your personal settings” e pôr password, patatipatata, saltei logo para o capítulo da celebração dos 20 anos das EOS (porque enfim, o grosso dos ienes dos japas vem dos tinteiros – sim, sim, é verdade e uma grande desilusão para mim e acreditem que corri o relatório algumas vezes – mas para mim Canon é significado dos gadgetzinhos lindos, lindos) e chegando a EOS 400D, há um nome que me salta á vista: Joel Santos. Eh pá Santos, Santos é tuga... senão tuga brasuca, que é quase o mesmo.

(nesta altura o sistema perguntava-me se queria reiniciar o computador agora ou mais tarde... hummm, agora e posso ler o resto da entrevista)

Resultado, o senhor para além de Tuga e de fotógrafo tem, tal e qual Sebastião Salgado, (e aqui a Menina – que (ainda) não é fotógrafa) background em Economia...

Estupidamente eu vi isto, como um sinal... não divino, pq há muito que me deixei disso, mas tipo Amélie: que mais pode ser, se numa segunda-feira, com uns 5 graus lá fora, com muito pouca vontade de trabalhar, e-mails a bombar (e normalmente com reclamações e que requerem pelo menos meia hora a olhar para números) e mais uma semana que começa como acabou a outra, ie, em que tudo corre mal e nada funciona (não fosse a minha Special One!) – ando há um mês para ter Oracle e contei-os hj, mais de trinta emails trocados e não, o jeitinho português não dá pq tenho uma loira de 1.80 que faz cara de má e que diz que não porque basicamente preciso autorização da doida da mulher do Imperador do Japão – é exagero, mas neste momento preferia precisar somente da autorização da dita)... que tive de pensar: é que só pode ser, tenho mesmo de iniciar fotografia a sério...

Dp de, pela segunda vez ter feito o log in, lá tive de o googlar... é que o homem é bom (e é fã da família dos olhos em bico)... e tenho de considerar que ainda há salvação para os Sem Graça (leia-se Economista).

Passem pela página do Rapaz pois vale a pena.

...

Uma pessoa chega ao refeitório e vê uma coisa parecida com o nosso vulgo “caldo verde”. Nem sequer sou apreciadora de caldo verde mas é uma (grande) alternativa à boa da sopa de natas com cogumelos ou à de tomate com bolas de carne... Ql não é o meu espanto que estas alminhas trocam o bom o chouriço (já para mim dispensável) por delícias do mar. E não quero pensar mt nisso mas pareceu-me ter caldos knorr à carrada.

Mas fiquei a saber que há uma auto-estrada à saída de Amesterdão que tem como velocidade máxima 80 km/hora por respeito aos moradores da área. Queixavam-se do barulho dos carros que passavam a velocidades muito elevada.

Pois é...

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