Thursday, October 29, 2009

Gostei


Poderia ser motivo de discurso do Presidente no 1º Dezembro

Friday, October 23, 2009

Invasões Francesas explicadas

Eis a série que me tem mantido ocupada. fenomenal a forma como ele explica as invasões francesas: "é o seguinte, esse aqui é o morro Francês onde um maluco chamado napoleão mandava. Era o dono. E ele mudou o jeito de mandar.Esse aqui era o morro vizinho. e ele queria que o morro vizinho fosse da mesma maneira que o morro dele. Antes disso, a parada era dos ingleses que vendia bagulho para a toda a região. Mas Napoleão venceu pouquinho a pouquinho e impediu os morros de comprar bagulho da Inglaterra. Os ingleses ficaram boiadão e deram coro nesses filho-da-puta na Batalha de Trafalgar. Primeiro ele invadiu o morro dos espanhóis e fechou a boca dos ingleses. depois caiu matando o morro dos alemães. Assim que ele tomava o morro ele dava para o chegado dele tomar conta porquer era muita boca para ele tomar conta. Aí o Zé Bunda foi querer invadir esta parte que era gelada os soldados dele acabaram dançando e aí ele estava quase invadindo o morro de Portugal. e Portugal o jeito era fugir (...) para o morro da América que também era dele"

Sunday, October 18, 2009

"Não me obriguem a vir para rua gritar"

No meio de uma das minhas actividades preferidas, o "youtubing", descobri esta pequena maravilha.




Thursday, October 15, 2009

Sou e-mi-gran-te

Conversa ao telefone com a Avó

Avó: Então neta, já jantaste?

Neta:

Avó: então o que é que jantaste?

Neta: tofu temperado com rosemary e aubergine grelhada

Avó (após segundos de pausa): Ai filha não entendi nada do que disseste.

Neta: Tofu é aquela coisa branca para substituir a carne, parece queijo… Nós já fizemos aí.

Avó: sim, sim… até aí eu percebi. Então e o resto

Neta: Rosemary é essa planta que tens à entrada, plantada. Que cheira bem quando é queimada. Aubergine é aquele vegetal roxo em forma de pera, mas maior.

Avó: Ai, não sei do que falas

Neta: Claro que conheces! Estás a brincar comigo… aquela erva que cheira bem, meio roxa.

Avó: não sei

Entretanto os neurónios lá se ligam:

Neta: alecrim, Vó, alecrim com beringela grelhada.


Sem comentários

Monday, October 12, 2009

Coisas que não entendo

1) Não entendo como é que Santana Lopes, Elisa Ferreira, Teresa Almeida, não são completamente cilindrados... Qual é a dúvida?? Um tem a mania das grandezas e deu buracos financeiros por todo o lado onde passou, vai espalhando calinadas atrás de calinadas e costuma ter a estratégia do "o último que feche a porta"; a outra que justificou o amor que tem à cidade do Porto pelo facto de estar disposta a perder "a gamela" de Bruxelas; a última é responsável pela construção desmesurada e sem planeamento e Setúbal. Gentinha que devia ter vergonha de sair à rua, ainda têm o desplante de se candidatar novamente a cargos públicos.

2) Não entendo a atracção que os portugueses têm em eleger gente indiciada (ou julgados e condenados, por muito que ainda não tenha transitado em julgado) em casos de corrupção; é quase correlação positiva anda muito perto do um entre gente (claramente) corrupta e eleições autárquicas;

3) Não percebo porque é que esses mesmo têm mais tempo de antena nos meios de comunicação social que Câmaras capital de distrito (Fátima teve direito 3 min para dizer (surpresa das surpresas) que não fica como vereadora; Isaltino até teve direito a aparecer, em directo, a votar, assim como Valentim, Adelino e mafiosos limitada. Setúbal, Évora, Leiria, Castelo Branco... nem se ouviu falar - verdade seja dita que o mesmo se passou durante a campanha. Aliás, grandes centros urbanos é como nem existissem (Almada, Seixal, Barreiro) em oposição a Gaia, Matosinhos, Penafiel, que apareceram em directo;

4) A Didi Star resolveu aparecer para fazer os comentários mais parvos da noite (mas em Português perfeito, diga-se de passagem);

5) de realçar a barba-de-três dias do João Almeida, já parece um homenzinho... se bem que ainda não deixou a expressão de beto birrento - lá veio falar da importância do CDS nas autarquias - claramente cada um interpreta os números como quer;

6) Ainda o corpo não esfriou e estão os abutres à espera (refiro-me a Passos Coelho e ao Menezes)... Por ficar melhor na televisão, prefiro o primeiro.

Saturday, October 10, 2009

"O Dr. Merdaíl. Disse Merdaíl? Enganei--me. É Madaíl, Madaíl."

Já li esta entrevista duas vezes e duas vezes me desmanchei a rir... Não que traga algo de novo mas é de louvar a genuinidade.


Quanto a hoje:
1) agradecer à Dinamarca
2) vergonhosa, a falta de respeito demonstrada quando tocou o Hino Húngaro
3) o Nani irriiiiiiiiiiiita... chiça!
6) Deco... capitão?! Custa...

Friday, October 09, 2009

bom, bom mas bom!


These Boots Are Made For Walking - The Legendary Tiger Man

Lonesome Town (feat. Rita Redshoes) - The Legendary Tigerman

Wednesday, October 07, 2009

outro regresso festejado :-)

Floating Market

Se tivesse de escolher “o” sítio destas férias, seria este, o Floating Market Damnoen Saduak. Sem dúvida que, se tivesse de escolher, seria a “experiência”.

Para visitar o Floating Market (não sei se poderei chamar de "Mercado Flutuante"), resolvemos ir numa tour... Muito à turista mas visto que escolhemos o mercado mais genuíno (pelo menos, a confiar no que nos foi dito) e, consequentemente a alguns quilómetros de Bangkok - o Damnoen Saduak - resolvemos não arriscar. Pensei eu que iria confortavelmente num autocarro, sem grandes preocupações… Qual foi o meu espanto que fomos enfiados numa carrinha de 9 lugares, claramente feita para os tailandeses que são de raça miúda. Condução completamente louca. Não sei quantas vezes me atravessou o espírito "cheguei ao fim... não saio viva desta carrinha".

Não há palavras que descrevam a deslocação de barco até ao mercado: desde a aparente fragilidade dos barcos que davam a sensação poder ir à água a qualquer balanço, às águas sujíssimas, opacas, que intensificava o medo de cair, à velocidade doida dos barcos, aos canais abarrotados que dava a sensação que “isto, não cabem 2 barcos, não passam… N Ã O P A S S A M… ai, passou…”, enfim, algo único.
O mercado em si é giríssimo: comerciantes e compradores deslocam-se de barcos e vão comprando/vendendo caso interesse. Claro que, estando na Tailândia qualquer troca dá sempre azo à negociação de preço. É o que a senhora desta fotografia está a fazer: o condutor do barco simplesmente parou à frente da vendedora e os desgraçados dos turistas lá tiveram de comprar a especiaria.
E quem não tem barco ou se a banca está do outro lado? O negócio faz-se na mesma: depois de estabelecido o preço, a mercadoria e o dinheiro deslocam-se nesta cestinha que vêem na fotografia.
E como a excursão metia também Rose Garden, lá fomos outra vez na carrinha, outra vez a mil até a este parque temático. É interessante pois têm um espectáculo com as tradições da Tailândia que podem ver aqui e, sendo muito verde, é óptimo quando os termómetros estão acima dos 35 graus. Gostei também de ver a “fiação” – se é que se pode chamar assim – da seda.


From ferias asia

Houve alguns dos ocupantes que foram ver as cobras venenosas (pintons, jibóias e afins)… Lembro-me de um Alemão, armado em valentão, saiu de lá com as lágrimas nos olhos… mentalmente, lá pensei “bem feita, para não se armar em herói”.

Algo que este dia de viagem fez clarificar – se dúvidas houvesse - por mais viajadas que sejam as pessoas não implica, em nada, que não sejam completos ignorantes. Conheci um casal, nos seus cinquenta e muitos, neo-zelandeses, que tiraram um ano para viajar. Depois de 3 meses na América Latina, 4 na Europa e não-sei-quantos em África, fizeram-me a seguinte pergunta quando souberam que era Portuguesa: “Ohhhhhhhhhh, Portuguesa da Europa ou Portuguesa do Brasil?”. Por estas e por outras, criei um novo membro no "grupo de pessoas a evitar porque são irritantes": aquelas para o qual tudo é "Amazing". Tudo o que não cheire a padrões de vida ocidentais é "Amazing". Budismo "amazing", festivais circences com animais "amazing". E o que irrita mesmo é quando este "amazing" é precedido por risinhos estridentes.

Sunday, October 04, 2009

oba, oba! :-)

Saturday, October 03, 2009

"Anything Else"


Easy to Love - Billie Holiday

o dito referendo

Ainda não vi os resultados oficiais do referendo, mas se as sondagens estiverem certas o sim ganhou com alguma tranquilidade.

Provavelmente, lá estará o cherne a discursar sobre a democracia e sobre a sábia escolha do povo Irlandês. Alguns comentários, com certeza, sobre o "passo gigante na construção de uma Europa forte" blablabla, conversa de mete-nojo.

Estando no meio dos Irlandeses - sou a única, como eles próprios dizem "continental" - o que poderei adicionar à discussão?

Posso dizer que dos que foram votar - todos votaram "Sim" - não houve um, unzinho que soubesse explicar o que era o tratado. Todos diziam "Irlanda está melhor na UE que fora dela" ao que respondia "mas não é isso que está em discussão. O Tratado não fala, em nenhum artigo que os países que não aderirem ao Tratado terão de sair da UE", ao que não obtive resposta.

A discussão mais interessante que tive foi com o chefe. Votou sim. No outro referendo tinha votado não. Mudou agora pois tinha medo das consequências. Que sabia o que estava em causa, que é um mau referendo para oo Europeus mas também sabe que a Ilha está em bancarrota e depende de meia dúzias de multinacionais norte-americanas que apoiaram claramente este tratado (a Intel tem cartazes espalhados pela cidade a apelar ao Sim). Eu respondi-lhe "posso então concluir que o teu voto não é livre. É condicionado porque tens medo das consequências. Não votas sim porque apoias o Tratado mas porque sabes que daí podem advir consequências".

Vi surpresa na expressão dele. Alguns segundos de silêncio e ele lá disse, a custo, que sim. E que esperava que os conservadores ganhassem em Inglaterra pois o líder já referiu que vai referendar o tratado se ganhar as eleições. "E a Inglaterra dizer não não é a mesma coisa que a Irlanda." E por outro lado, referiu ele, a Europa deu-nos muitos milhões no nosso desenvolvimento. E eu respondi "não deu... fez troca, tal como Portugal, a Irlanda não tem direito a pescar nos seus próprios mares". Ele sorriu e deu-me razão. E acabei a dizer "Engraçado que quando o Chavez andou a referendar os mandatos, fomos invadidos pela comunicação social a chamá-lo de ditador e nós batemos palminhas e pensamos que vivemos em liberdade."

Ele sorriu e desejou-me bom fim-de-semana.

Falta realçar que a aposta da campanha, tanto de um lado como no outro, foi na ignorância e no medo. De um lado o medo dos turcos e dos salários baixos; do outro o medo de ter de sair da UE.

Sobre democracia, deixo-vos um excerto do Sicko, de Michael Moore - sim, e apesar de todo o marketing pessoal e demagogia. Uma entrevista de Tony Benn sobre democracia: "people in debt become hopeless and hopeless people don't vote. (...). If the poor in Britain and US turned down and voted for people that represent their interests it would be a real democratic revolution. (...). I tihnk there are two ways in which people are controlled: 1st of all frightened people, 2nd demoralized. An educated, healthy and confident nation is harder to govern. And I think there's an element in the thinking of some people "we don't want people to be educated, healthy and confident because they would get out of control". The top 1% of the world population own 80% of world wealth. It's incredible what people put up with it BUT they are poor demoralized and they are frightened and therefore they think that the safest think to do is to take orders and hope for the best".

Fica a entrevista:


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