Saturday, February 28, 2009
Sunday, February 22, 2009
The Iron Wall
Uma das coisas que gosto cá no fim-do-mundo é que há manifestações frequentes: ou é em defesa da saúde pública, ou é contra o Tratado de Lisboa ou é contra a legalização do aborto. Ultimamente, todos os sábados há manifestação contra a invasão da Faixa de Gaza por Israel. E o percurso é o mesmo: começa na praça principal cá da terreola até ao Tesco cá do sítio.
Objectivo: sensibilizar as pessoas para o boicote de produtos israelitas, exigir que as empresas irlandesas deixem de investir em Israel. Marcas a boicotar: todas as que o código de barras comece por 079.
Esta semana, para além da manifestação, houve a mostra de um documentário "The Iron Wall", com o apoio da Amnestia Internacional. Se julgava que já tinha visto tudo em relação à violação dos direitos do homem este documentário veio acrescentar mais qualquer coisita. Dei por mim a sentir uma revolta enorme pela nossa comunicação social (ou, como os apelido "copy-pasters" da Agência Lusa) ser tão conivente com esta situação. Comparar o Hamas ao exército israelita, mesmo por pura ignorância, deve ser considerado maldade.
Nas buscas na internet, encontrei o documentário online: The Iron Wall.
Mais claro que isto, torna-se impossível: o documentário mostra sumariamente a evolução da questão irael/palestina desde os Acordos de Oslo até à construção do muro mostrando quais os interesses de ambas as partes. Em Portugal, as televisões mostram como o Hamas ataca.
No final, era suposto haver discussão sobre o tema. O representante da Amnestia começou por dizer que a organização era contra sanções, muito embora, em situações extrema apoiasse boicotes (?) e que acima de tudo expunha situações de violação de direitos humanos e não tomava posições políticas(?) (Até fiquei parva, e agradeci a mim mesma nunca ter entrado na Amnestia). É nesta altura, que se levanta um irlandês (típico irlandês) do partido socialista cá do sítio (mas cá são mesmo socialista) - e eu sei porque já o tenho visto em manifestações - se levanta e argumenta que tudo é política, que este é um problema político e tem de ter uma solução política. Eu acho que o badocha da Amnestia não teve arcaboiço cultural para o gajo do partido pois, este último continuou (e utilizando uma expressão de um ilustre ministro português - e espero não ter de me desculpar) a "malhar" no pobre coitado e houve alguém (penso de outra organização) que interveio e a coisas ficou por aqui.
Apesar dos pesares, uma boa iniciativa.
Objectivo: sensibilizar as pessoas para o boicote de produtos israelitas, exigir que as empresas irlandesas deixem de investir em Israel. Marcas a boicotar: todas as que o código de barras comece por 079.
Esta semana, para além da manifestação, houve a mostra de um documentário "The Iron Wall", com o apoio da Amnestia Internacional. Se julgava que já tinha visto tudo em relação à violação dos direitos do homem este documentário veio acrescentar mais qualquer coisita. Dei por mim a sentir uma revolta enorme pela nossa comunicação social (ou, como os apelido "copy-pasters" da Agência Lusa) ser tão conivente com esta situação. Comparar o Hamas ao exército israelita, mesmo por pura ignorância, deve ser considerado maldade.
Nas buscas na internet, encontrei o documentário online: The Iron Wall.
Mais claro que isto, torna-se impossível: o documentário mostra sumariamente a evolução da questão irael/palestina desde os Acordos de Oslo até à construção do muro mostrando quais os interesses de ambas as partes. Em Portugal, as televisões mostram como o Hamas ataca.
No final, era suposto haver discussão sobre o tema. O representante da Amnestia começou por dizer que a organização era contra sanções, muito embora, em situações extrema apoiasse boicotes (?) e que acima de tudo expunha situações de violação de direitos humanos e não tomava posições políticas(?) (Até fiquei parva, e agradeci a mim mesma nunca ter entrado na Amnestia). É nesta altura, que se levanta um irlandês (típico irlandês) do partido socialista cá do sítio (mas cá são mesmo socialista) - e eu sei porque já o tenho visto em manifestações - se levanta e argumenta que tudo é política, que este é um problema político e tem de ter uma solução política. Eu acho que o badocha da Amnestia não teve arcaboiço cultural para o gajo do partido pois, este último continuou (e utilizando uma expressão de um ilustre ministro português - e espero não ter de me desculpar) a "malhar" no pobre coitado e houve alguém (penso de outra organização) que interveio e a coisas ficou por aqui.
Apesar dos pesares, uma boa iniciativa.
Friday, February 20, 2009
Alguém explica?
Sinceramente este ano não entendo as nomeações para os Oscars. Vamos por partes...
Dos que vi, tenho claramente um favorito: Slumdog Millionaire. Apesar dos que dizem os cinzentões da crítica acho o filme uma lufada de ar fresco. Sim, é uma história boy meets girl. E então? Levado ao extremo também o era o Paciente Inglês ou o Moulin Rouge. Tem um cenário incrível a fotografia aceitável e a música é viciante. Na pior das hipóteses que ganhe na categoria de melhor música e melhor banda sonora.
Portanto, melhor filme, melhor realizador... até acho que a coisa está equilibrada... Nomeações esperadas mas, afinal nunca se espera grandes surpresas da Academia.
Portanto, melhor filme, melhor realizador... até acho que a coisa está equilibrada... Nomeações esperadas mas, afinal nunca se espera grandes surpresas da Academia.
Aquilo que questiono é na nomeação de melhor actor/actriz principal ou secundário...
Comecemos pelas senhoras. Bem sei que este é o ano dela... A coisa está feita para, senão como principal como secundária a Kate levar o Oscar. No "The Reader" há coisas que não compreendo. Parece-me haver falhas grosseiras no guião) mas ok... Sinceramente ... enfim, se o Slumdog Millionaire não é mais do que uma história de amor o The Reader mais não é do que uma história da 2ª GG. A Meryl no Doubt... é das tais coisas... acho que a preferia no Mama Mia (por ser mais surpreendente). Mais, do Doubt, Viola Davis é capaz de ter 2 ou 3 cenas e a freirinha quase passa despercebida. Por isso, das mulheres do que vi, é-me indiferente. Não entendo.
Dos homens... lá está... ou se pertence a uma minoria, ou morrer também é uma forma de ganahr oscar, por isso pois que o Heath lá deve ganhar (não entendo a nomeação do gajo do Revolutionary Road (by the way: filme chato, chato, chato) e no principal acho o Sean Pen mauzinho (e parecido ao Sam do I am Sam) e também não tenho preferidos.
A outra categoria que gosto de ver é a de melhor filme estrangeiro: Waltz with Bashir, sem dúvida, o meu preferido (ok, da lista só vi o The Baader-Meinhof Complex mas mais não seja para contrabalançar com os, pelo menos 4 filmes sobre a 2ª Grande Guerra que foram lançados recenemente por Hollywood. E sim, acho que não é coincidência) .
Este ano, a noite não ser passada com pessoal da Ibéria (já passou um ano :s)
Dos homens... lá está... ou se pertence a uma minoria, ou morrer também é uma forma de ganahr oscar, por isso pois que o Heath lá deve ganhar (não entendo a nomeação do gajo do Revolutionary Road (by the way: filme chato, chato, chato) e no principal acho o Sean Pen mauzinho (e parecido ao Sam do I am Sam) e também não tenho preferidos.
A outra categoria que gosto de ver é a de melhor filme estrangeiro: Waltz with Bashir, sem dúvida, o meu preferido (ok, da lista só vi o The Baader-Meinhof Complex mas mais não seja para contrabalançar com os, pelo menos 4 filmes sobre a 2ª Grande Guerra que foram lançados recenemente por Hollywood. E sim, acho que não é coincidência) .
Este ano, a noite não ser passada com pessoal da Ibéria (já passou um ano :s)
Tuesday, February 17, 2009
Wednesday, February 11, 2009
to do or not to do...
O dia do apppraisal ou performance review ou... chamem-lhe o que quiserem chegou e eu andava cá com a dúvida se haveria ou não de mostrar a minha desilusão perante a decisão da empresa de despedir 2500 pessoas.
Depois de analisar os prós e os contra achei que deveria fazê-lo. Afinal, de que me adianta continuar revoltada com a situação se não o mostro ao nível superior da hierarquia? Saberia também que seria a única a fazê-lo já que sou a única a considerar inconcebível que uma empresa que cresce a dois dígitos há seis anos (aliás, nos últimos seis anos, apenas um trimestre é que não cresceu a dois dígitos) resolva despedir 2500 pessoas porque a conjuntura o permite, porque se torna fácil encontrar um culpado: a crise.
E referi também que achei chocante que na semana a seguir a ter sido anunciado o downsizing, um Inglês (e posso dizer mal deles pois o chefe é Irlandês) apareça e faça publibidade aos mais de 14 biliões de turnover e à primeira vez que se atingiu os 4 biliões num trimestre e como o objectivo de ganahr quota de mercado em detrimento da margem de lucro.. Uma empresa que está preocupada com a crise não arrisca assim tanto, não é? Apenas vai ser um ano a praticar preços predatórios para que possamos comprar concorrência a baixo preço... that's it.
Se adianta aguma coisa? Claramente que não. Mas durmo bem com a consciência. Claro que disse também - e que não é mentira nenhuma - que esta é, de longe, a melhor empresa em que alguma vez estive - e tenho mudado frequentemente. Basta que refira que pela primeira vez completei os 6 meses numa empresa sem que esteja à procura de novo emprego.
Conlcusão: 2009 vai ser um ano com muito trabalhinho e projectos interessantes :-) Pelo menos, se continuar com emprego.
Engraçado foi a última pergunta: aonde te vês daqui a 2/3 anos. Resposta: "pois, o meu problema é que gostaria de trabalhar em todos os departamentos à excepção de RH e de vendas mas gostava muito de experimentar Logística, financeiro e marketing - particularmente marketing intelligence". Ao que ele respondeu: "então temos de fazer plano de desenvolvimento embora ache que não vais gostar de Logística cá na empresa. No entanto, na próxima semana apreseto-te ao chefe de departamento".
O que posso pedir mais?
Depois de analisar os prós e os contra achei que deveria fazê-lo. Afinal, de que me adianta continuar revoltada com a situação se não o mostro ao nível superior da hierarquia? Saberia também que seria a única a fazê-lo já que sou a única a considerar inconcebível que uma empresa que cresce a dois dígitos há seis anos (aliás, nos últimos seis anos, apenas um trimestre é que não cresceu a dois dígitos) resolva despedir 2500 pessoas porque a conjuntura o permite, porque se torna fácil encontrar um culpado: a crise.
E referi também que achei chocante que na semana a seguir a ter sido anunciado o downsizing, um Inglês (e posso dizer mal deles pois o chefe é Irlandês) apareça e faça publibidade aos mais de 14 biliões de turnover e à primeira vez que se atingiu os 4 biliões num trimestre e como o objectivo de ganahr quota de mercado em detrimento da margem de lucro.. Uma empresa que está preocupada com a crise não arrisca assim tanto, não é? Apenas vai ser um ano a praticar preços predatórios para que possamos comprar concorrência a baixo preço... that's it.
Se adianta aguma coisa? Claramente que não. Mas durmo bem com a consciência. Claro que disse também - e que não é mentira nenhuma - que esta é, de longe, a melhor empresa em que alguma vez estive - e tenho mudado frequentemente. Basta que refira que pela primeira vez completei os 6 meses numa empresa sem que esteja à procura de novo emprego.
Conlcusão: 2009 vai ser um ano com muito trabalhinho e projectos interessantes :-) Pelo menos, se continuar com emprego.
Engraçado foi a última pergunta: aonde te vês daqui a 2/3 anos. Resposta: "pois, o meu problema é que gostaria de trabalhar em todos os departamentos à excepção de RH e de vendas mas gostava muito de experimentar Logística, financeiro e marketing - particularmente marketing intelligence". Ao que ele respondeu: "então temos de fazer plano de desenvolvimento embora ache que não vais gostar de Logística cá na empresa. No entanto, na próxima semana apreseto-te ao chefe de departamento".
O que posso pedir mais?
Tuesday, February 10, 2009
Vicky Cristina Barcelona
O Menino está de volta! E trouxe com ele, para além de um grande texto, um elenco de luxo...
Apesar de ser um nadinha contra a Penelope em inglês (e pensar no Vanilla Sky como um acidente... cada vez que me lembro da 'pleasure of Sofia'... é daqueles momentos em que a vergonha alheia é constrangedora: a mulher consegue ser a senhora da pá... é igual à cena do Rei Leão: 'Mufasa' huhhhh) mas aqui, sai num misto inglês/castelhano bem interessante.
Scarlett arrrebata meia dúzia de frases que poderiam ser ditas pelo Woody Allen. Para além disso (e não sei porquê) Barcelona tem mais a ver com o Woody do que Londres. Obviamente que é um nome indissociável de Nova Iorque mas não sei porquê: woody e Londres não ligam...
A banda sonora... hummm 5 estrelas!
Eis que fica a musa do Pedro (e agora também do Woody - coisa feia... a inveja)
E se ainda restam dúvidas, é de apreciar as fotos de Annie Leibovitz para a Vanity Fair:
Sunday, February 08, 2009
Tuesday, February 03, 2009
Roleta Russa, parte II
Está um gelo… Vontade de trabalhar quase a bater no zero… e o primeiro e-mail que me aparece é de um big boss qualquer que começa com o seguinte parágrafo:
"Despite the ongoing global downturn, xxx just reported its first-ever $4 billion-plus quarter and record full-year revenues of $14.9 billion in 2008 -- our 6th year in a row of double-digit annual revenue growth".
Começam a sair os resultados financeiros de 2008 e a mim apetece-me começar a ser ainda mais Dutch: trabalhar ao cronómetro!
Monday, February 02, 2009
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