Sunday, December 02, 2007

Praga e Milan Kundera

Praga entrou para o meu imaginário pelo Milan Kundera. Começando pelo incontornável A Insustentável Leveza do Ser a cidade ganhou cor, forma, aromas. Percorri todas as ruas, com sensações de deja vu em quase todas elas – também por ser parecida com Lisboa...

Desde aí – e por adorar Kundera – tinha as expectativas muito elevadas e com receio que saíssem goradas. Porque também estava à espera que Varsóvia fosse tirada directamente do Pianista do Polanski e que houvesse por lá um Brodi. E quando tudo aquilo que imaginamos é a realidade? Um brilhozinho nos olhos all the time. Uma cidade linda, linda... E sim, com beleza comparável à nossa Lisboa.

Estar lá é passar do livro à realidade sem perda nenhuma e com a sensação de que é uma cidade a revisitar e que o Senhor é daqueles autores a reler.

E para variar, houve aquela sensação do “Aqui seria feliz! humm quais serão as ofertas de emprego da empresa na República Checa?”...

ficam fotografias que no meu cérebro automaticamente as lê como cidade kunderiana.

"Now he roamed the streets of Prague with brush and pole, feeling ten years younger. The salesgirls all called him "doctor" (the Prague bush telegraph was working better than ever) and asked his advice about their colds, aching backs, and irregular periods. They seems almost embarrassed to watch him douse the glass with water, fit the brush on the end of the pole, and start washing. If they could have left their customers alone in the shops, they would surely have grabbed the pole from his hands and washed the windows for him."






0 comments:

Blogger Templates by OurBlogTemplates.com 2007