Não me interpretem mal. Achei aquilo um espanto, mas acredito que quem tenha a capacidade de fantasiar deve gostar bem mais :-)
Agora o que serve desta viagem foi, o antes, alguns pormenores do durante e o depois.
Opções de excursões turísticas, grupos de viagens ou ir por conta própria e risco...hmm... Havendo transportes públicos, porque não experimentar fazer o percurso tal e qual como um local? Tenho opinião que visitar um país com civilização completamente diferente e agir como o típico turista occidental, perde metade da piada. Ou seja, uma pessoa em Roma se se deslocar de taxi em vez de andar ou de apanhar os transportes públicos (ou mais públicos), acaba por perder parte da experiência... Mas Europa é Europa (ok, os Italianos são mais "doidos" a conduzir) e acaba por ser mais ou menos a mesma coisa: há trânsito? Coloca-se uma rotunda. Há muuiiiiiiito trânsito? Coloca-se uma rotunda com 3 ou 4 pistas e é o salve-se quem puder: num extremo, as regras são as mesmas.
Isto tudo para dizer (e sim, também reparei que é a segunda referência à Bota) que fomos à dita cidade por nossa conta e risco. Viagem? Uma loucura! Começa logo na "Rodoviária" - se é que se pode chamar aquilo uma Rodoviária, pois parece um cemitério de autocarros - onde há regateio de preços, ou seja, o que uma pessoa paga por um bilhete pode não ser o mesmo que a pessoa que senta ao seu lado. Depois, o facto de haver 2 funcionários no autocarro: um motorista outro que "coage" as pessoas a entrar no autocarro. Este último percorre o lugar inteiro numa gritaria doida a chamar pelos passageiros - de notar que, para além de os chamar faz questão de se certificar que entram no autocarro. Claro que, se fosse apenas um percurso, a coisa até tinha ordem... Agora quando são centenas de autocarros a partir à mesma hora... eu nunca fui ao Mercado do Bulhão mas acredito q deve parecer um retiro espiritual quando comparado com aquele lugar.
Depois é a viagem em si: primeiro, bem mais de 40 min para sair de Bangkok. Segundo, paragem em todos os mercados que encontrámos pelo caminho, pelo menos, 10 min. E o que acontece? O "angariador de clientes" sai à procura de comerciantes para que estes vendam aos passageiros no autocarro... Depois, claro, à partida cobra a sua parte. E há de tudo: desde refrescos, a fruta descascadinha, passando pela própria refeição em saquinhos de plastico... tudo!
Feitas as contas, um percurso que devia ter demorado uma hora, demorou três - e pelo menos, por uma meia dúzia de vezes pensei "eu só quero chegar numa única peça ao destino" - aliás, esse pensamento percorreu-me algumas vezes durante cada viagem de transportes (incluindo, ou especialmente, quando usava o taxis): a velocidade, as travagens bruscas, as razias... aquelas fracções de segundo em que o estômago se cola ao céu da boca.
O sítio em si... uma cidade histórica (e religosa), bem mais calma do que Bangkok. Nunca vi tanto templo junto, tanto buda e tantas espécies de budas - uns sentados, uns alegres outros gordos...
enfim, é à escolha. Outra coisa que não acho muita piada: ter de descalçar para entrar nos sítios. Os diferentes templos poderão ver nas fotos - e se quiserem googlem. Peca por não haver legendas em nada. Pedregulho atrás de pedregulho chega a um ponto que já não sei onde estou porque tudo parece igual.
Foi aqui a primeira percepção que religiões (intituição) são todas iguais e desvirtuam toda a fé que as pessoas possam ter: moedinha para TUDO!
Também de referir que nos deslocámos, de um sítio para o outro, de tuk-tuk. Um senhor acompanhado da esposa, simpatiquíssimo que nos levou por levou-nos pelas atracções turísticas.. Andar de tuk-tuk... aconselho vivamente a fazer, pela experiência em si! Não o faria em Bangkok - única e exclusivamente porque os níveis de poluição são altíssimos.
A volta estava planeada ser feita de barco... mas, segundo o nosso guia, acabaram desde mil novecentos e carqueja... por isso foi feito de autocarro... Uma viagem bem mais "normal"
1 comments:
Cool: very impressive "dossier" my dear Fado :-))
1 more day and I'll be @ home :-))
Kind regards,
Paquito.
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