P.T Anderson + Daniel Day-Lewis

Passa-me um bocado ao lado se elas vestem Prada, Carolina Herrera ou H&M e se eles vão com a nova namorada ou com a Mãezinha que mora para lá do fim do mundo sempre quis ir a L.A.

A Cerimónia é, para mim mais evento que, de certeza despoleta comentários. Desta forma, espero daqui a umas horas estar a gozar à grande com:

• quem passou os trinta segundos somente a agradecer
• discurso mais histérico (ou emotivo, como lhe queiram chamar), normalmente dondocas (e a Nicole Kidman),
  
• o discurso mais hipócrita
• quantas vezes é que a censura actuou (será que o Michael Moore ganha? Acho que este ano até davam a estatueta à biografia da Britney para evitar que ele suba ao palco),
• ver qual é o tema da Academia ("ai, ai, não somos racistas, bora lá dar a estatueta a todos os negros" (ups, não afro-american, para não ferir "sensibilidades"), seguido do "ai, ai, não somos preconceituosos bora lá premiar os homo e lésbicas"), este ano será...?

No entanto, este ano, para mim, há algo em jogo: o realizador do Magnolia, que deveria ter ganho todos os Oscares e mais alguns - aliás para haver justiça neste Mundo até a mãezinha dele deveria ter direito a Oscar, só pelo facto de o ter trazido ao mundo. Por esse, pelo Boogie Nights e pelo Punch Drunk Love (o Adam Sandler até parece actor) - por isso, este ano é com retroactivos se faz favor. Pelas bandas sonoras que escolhe e por ter, desta vez, trazido consigo o Daniel day-Lewis, que é "O" actor. Aquele que vive em Itália a fazer sapatos e só de lá sai quando o argumento vale a pena.

Para além disso, a madrugada vai ser passado com o pessoal da Ibéria plus one (lá da Ilha, mas que é boa rapariga), com muito bacalhau e iguarias lá do rectangulozinho.

A semana vai começar com muito soninho.