Sushi baby
Amo-te mais agua que as torneiras,
Amo-te muito mais alto que as nuvens,
Amo-te mais vento que as tempestades,
Amo-te mais...
Amo-te mais palavras que um livro,
Amo-te muito mais noites que o verão,
Amo-te mais longe que o Japão,
Amo-te mais, mais...
Sushi baby: amo-te mais, mais...
Sushi Baby:
Amo-te mais e mais e mais e mais e mais...
Amo-te mais palavras que um livro,
Amo-te muito mais noites que o verão,
Amo-te mais longe do que o Japão,
Amo-te mais, mais...
Sushi Baby: amo-te mais, mais...
Sushi baby: amo-te mais e mais e mais e mais e mais....
Mais e mais e mais e mais e mais...Mais e mais e mais e mais e mais.......
Fazer sushi é comparável aos Trabalhos Manuais do Ciclo (ou EVT, para os mais piquenotes), na parte do barro, mas com comida – o arroz pegava-se às mãos, ou apegava-se, conforme queiram – mas é muito divertido, principalmente se forem todos principiantes.
By the way, a rapariguinha que nos deu o workshop informou-nos que, no Japão, para se poder "cortar" o peixe, são necessários 5 anos de estudo sendo que, no exame final, a pessoa tem de comer o proprio peixe. A parte engracada da questão é que o dito cujo é venenoso. Corta mal a coisa e vai desta para melhor! 5 anos de estudo para poder CORTAR PEIXE! Por isso, se algum minorca vos disser que PODE CORTAR PEIXE NO JAPAO, significa que o gajo tem Master na coisa (ou que estudou na Univ. Independente). Aqui, como somos modernacos, bastam-nos 3 horas, com direito a comer tudo o que nos passava pela frente temperado com maionese made in USA, e VINHO PORTUGUES... Até poderia referir qual é (pois até era conhecida, mas em assuntos de Elixir do Baco, passa-me tudo um bocado ao lado...
Enfim... tive a minha dose de peixe cru por 1 mês...
... ou um ano...
Se quiserem pormenores vão aqui.
Até podia ter ficado com a cara de "és pouco parvo és!" mas por esta altura já tinha conseguido o lugar ao lado do libanês e desatei, tal-e-qual a Dutch, a disparar perguntas sobre a situacao actual do pais dele. ressalva feita que o pus a vontade para me mandar calar (coisa que os Dutch nao fazem). Saliento 2 respostas...
Perguntei-lhe se acreditava se alguma vez iriam conseguir Paz no Médio Oriente. Respondeu-me que sim, se os EUA e a Europa deixassem de interferir nos problemas internos e deixassem considerar que sabem o que é melhor para o resto do Mundo e se deixassem de impor o conceito Ocidental de Liberdade, que eles não compreendem nem sequer têm qualquer apego histórico. Que têm, é certo, grandes culturais e diferentes religiões que poderão ser a causa para as guerras, mas que se sentia um pouco como a ex-joguslávia... é muito muito fácil pegar fogo quando se tem algo altamente inflamável por trás. E como ele referiu “infelizmente têm petróleo".
Houve um algo que disse que não deixei de sentir, de certa forma envergonhada. “what YOU did in Iraq...” . E é bem verdade WE did it. E como cidadã portuguesa e europeia, não posso deixar de sentir responsável, nem que seja pela inacção. O Continente que fez a Revolução Francesa. E que, a bem dizer, não temos nenhum Bush que possa servir de front face para o está por trás.
(mas tentou mudar de asunto algumas vezes. Não fosse o facto de ser curiosa na 5ª casa e de ter adoptado o método Holandês de ser brutalmente frontal, não tinha conseguido resposta alguma... Penso até que tentou fugir, mas enfim... Umas horas de boa conversa com um Não-Alienado)
Outra coisa que começa a ser quase como Regra: os motivos de ter saído do meu País só são identicos a pessoas originárias de um país de terceiro Mundo. E já me perguntaram meia dúzia de vezes “mas vocês fazem parte da UE”... E sinto falta do meu “Pois...”
PARABÉNS Rapaz! Eu não me equeci... a bem dizer, lembrei-me, esqueci-me, lembrei-me esqueci-me e equeci-me, esqueci-me e lembrei-me no 1º de Abril.
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